O ancestral
No fundo do oceano,
Envolto em silêncio,
Repousa o anúncio,
De um despertar insano.
Escondido da visão mortal,
Jaz o pai do holocausto,
Na profundidade abismal,
De seu sono injusto.
Da escuridão ele voltará,
Imundo, a aniquilação trará,
Com sombra medonha.
Criador do medo,
Aguarda, ainda é cedo,
Fica, espera e sonha!