Capa de "Amor de Alfa a Omega"

Pois neste caso

Minha voz não se cala

Inoportuna.

Percorro contornos indecifráveis

Buscando decifrações por nós

É noite e o silêncio deixa a sós

Mágicas de nossas almas instáveis.

Decifro esta distância por ti

Pois em ti a paisagem elabora

O senso que está em mim agora

E aproxima a paisagem de mim.

Minha voz me olha precipitada

Por lentes que flutuam na indolência

Como algo entre prazer e demência.

Precipitando a hora analisada

Sem ontem amanhã dia presente

Nas fases deste amor incoerente.

Sonetos de Amor de Alfa a Omega" foi um grupo de poemas que elaborei na década de oitenta. Tenho publicado no Recanto um ou dois deles por mês. Já publiquei no RL: Alfa, Gama, Iota, Rô, Fi.