O INVERNO.
Hoje, o sol envergonhado não apareceu!
Negro manto, seu quente brilho roubou,
Tudo tão triste...até o rouxinol emudeceu,
O vento frio, a alegria do coração levou.
A chuva atrevida empurrada pelo vento,
Molha quem vai com passo apressado,
Ouve-se, de alguém um triste lamento,
Que desprevenido, ficou todo molhado.
É o inverno que voltou quase sem avisar,
Para lavar a terra e encher as fontes,
Dar vida aos rios que correm p´ró mar,
Fazer crescer as sementeiras nos montes.
Tristeza, de quem ganha a vida a pescar!
Alegria, de quem tem terra para semear!
LuVito.