Filhas da noite

Negras cor da noite

Noite sem memória

Frutos de dissabores

Manchadas de história

Filhas de açoite

De costas cansadas

E dores constantes.

Filhas da noite!

Força noite do belo religioso

Braço forte, livre da indignidade.

E entregue a própria sorte.

Filhas roubadas de berço longe

Enteadas de uma pátria que emudece

E braço do futuro que as esquece.

Matheus Medeiros
Enviado por Matheus Medeiros em 23/09/2014
Código do texto: T4973108
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