Chi de "Amor de Alfa a Õmega"
A dor do amor
Cruel como os dragões
Se fixou em mim.
Quando dói a dor do amor as horas descobertas
Iniciam a distância que influencia a ilusão
A força da substância silencia a razão
Corrói abismos que adornam as almas incertas.
Ninguém pode pular abismos indeciso
Nem na solicitude nem nas aparências
Dor de amor é virtude que fere a consciência
Que pode fracassar quando vê seu paraíso.
Mas quando sem futuro resume os caminhos
Da luta contra o muro de se estar sozinho
Dor do amor é o vazio que não se pode expor
Paramnésia total ocupa seus conflitos
Um outro amor fatal assume parasito
E impele em novo cio, a mesma dor de amor.
Sonetos de Amor de Alfa a Omega" foi um grupo de poemas que elaborei na década de oitenta. Tenho publicado no Recanto um ou dois deles por mês. Já publiquei no RL: Alfa, Gama, Iota, Rô, Fi, Capa.