SONETO CARTA-DESPEDIDA DE ÁUREA
Ândromeda, 02 de Cepheus de 4102
Ah, Orfeu, por que demoras?
Zéfiro sussura aos meus ouvidos palavras de amor,
envolve meu corpo de caricias, enlouquece-me de desejo,
convida-me para viver o amor... e cobrir-me de beijos...
Cupido é jovem, tem corpo e amor ardente,
seu belo rosto e seu amor, não me saem da mente...
Hades, o maldito, arruma sua negra carruagem
e planeja alcançar-me em alguma paragem...
Será que nos enganamos?
Já não sei mais o que dizer...
Será a hora de dizer adeus?
Talvez não seja eu Áurea, mas Aura ou Psiquê.
(Perséfone, recuso-me a ser.)
Talvez não sejas tu, meu querido Orfeu,
mas apenas o astuto e feiticeiro “camaleão” Morfeu.
(Cassandra, a louca da torre do palácio de Tróia, eternamente)
Ândromeda, 02 de Cepheus de 4102
Ah, Orfeu, por que demoras?
Zéfiro sussura aos meus ouvidos palavras de amor,
envolve meu corpo de caricias, enlouquece-me de desejo,
convida-me para viver o amor... e cobrir-me de beijos...
Cupido é jovem, tem corpo e amor ardente,
seu belo rosto e seu amor, não me saem da mente...
Hades, o maldito, arruma sua negra carruagem
e planeja alcançar-me em alguma paragem...
Será que nos enganamos?
Já não sei mais o que dizer...
Será a hora de dizer adeus?
Talvez não seja eu Áurea, mas Aura ou Psiquê.
(Perséfone, recuso-me a ser.)
Talvez não sejas tu, meu querido Orfeu,
mas apenas o astuto e feiticeiro “camaleão” Morfeu.
(Cassandra, a louca da torre do palácio de Tróia, eternamente)