Delato.

Quero confessar o amor que trago no peito,

Embora o sinta um tanto quanto solitário,

Não tenho pressa, mas se faz meu direito,

Contar-te quanto a amo e sou temerário,

Nesse amor a um ledo e gentil respeito,

Embora as agruras da vida o tenha molestado,

E mesmo com tais ranhuras e defeitos,

Consegue subtrair nas horas o seu legado,

Eu jamais poderia reconhecer esse valor,

A menos que seja indômito ao insistir,

Mas faço isso com pejo desse louvor,

Se culpa tenho no amor, é sua por existir,

Não amo publicamente, só com gentileza,

Amor que cabe só dois, disso, tenho certeza,

Andre Santana
Enviado por Andre Santana em 06/10/2014
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