Pujante.
Não faço dos dias que vão forças vencidas,
Não tenho essa sina, tão pouco improbidade,
Penso que a vida possui reveses e feridas,
E que não intimida-la seria assaz crueldade,
Ando ateando em chamas o fogo que consome,
Penso que se dever ser indômito e gerar valor,
Aos frutos que vingarem darei então um nome,
Pois arautos serão do meu mais altivo amor,
Não possui causa maior essa que nos é dada,
Assim como o mar no horizonte se estende,
Tens a vida o dom de forjar, como o fogo a espada,
Mesmo que o processo às vezes não se entende,
Terá mais graça na juventude os teus anseios,
Trocará a força e saúde por longos devaneios,