Dama do amor.
Que essa hombridade que traz no amor,
Seja entendida como caricias a sua amada,
Embora o frescor das rosas lhe ceda tal odor,
Não abranda as dores por ter sido deplorada,
No estio a claridade invade o íntimo do dia,
A lua aos poucos se apodera do brilho solar,
Não há jardim que na primavera se adia,
Antes que o frio outono o venha transmutar,
És grama virgem e viçosa sobre o olhar alheio,
Tuas virtudes instigam os pueris amantes,
Não há causa nobre em seus toques e anseios,
Se me tens amor, serei seu protetor errante,
Que me perdoem os concorrentes e desiguais,
A dama do amor já não procura os vis mortais,