Dama do amor.

Que essa hombridade que traz no amor,

Seja entendida como caricias a sua amada,

Embora o frescor das rosas lhe ceda tal odor,

Não abranda as dores por ter sido deplorada,

No estio a claridade invade o íntimo do dia,

A lua aos poucos se apodera do brilho solar,

Não há jardim que na primavera se adia,

Antes que o frio outono o venha transmutar,

És grama virgem e viçosa sobre o olhar alheio,

Tuas virtudes instigam os pueris amantes,

Não há causa nobre em seus toques e anseios,

Se me tens amor, serei seu protetor errante,

Que me perdoem os concorrentes e desiguais,

A dama do amor já não procura os vis mortais,

Andre Santana
Enviado por Andre Santana em 07/10/2014
Código do texto: T4990453
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