Desilusão amorosa

DESILUSÃO AMOROSA

Carlos JotaPê Figueiredo

Ela chegou bem de mansinho e disse

que precisava contar-me um segredo,

mas que tinha vergonha e tinha medo

de que eu julgasse que fosse sandice.

Prendeu a minha mão dentro da dela

e minha boca selou com um beijo,

deixando-me ardendo de desejo

e de vontade de entregar-me a ela.

Foi tão inusitado e repentino

o ocorrido, que eu, feito menino,

nem parecia ter 16 anos!

Tola paixão, foi esse meu começo!...

Passei a dar-lhe amor, carinho, apreço,

e era traído por baixo dos panos!

Carlos JotaPê Figueiredo
Enviado por Carlos JotaPê Figueiredo em 11/10/2014
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