Proibido.

Eis que tenho um amor refratário a comutar,

Eis que o vi minguar sobre a recusa e fenecer,

Faz-se ingrata e renúncia o meu ledo amar,

Mesmo eu tendo o bastante para lhe oferecer,

Conte-me porque se faz arredia no amor,

Não tarda a noite lunar a opor-se ao dia,

Se tivesse esse sentir algum matemático valor,

Por certo no universo número infinito seria,

Se persiste nesta causa infame de pensar,

Faz-se ridículo esse meu incestuoso amor,

Despe-te dessa moralidade que há no amar,

E me aceite assim como o verão aceita calor,

Ó dama, que bem me faz esse mal proibido,

São tempos de sonhos, onde sonhei ser marido,

Andre Santana
Enviado por Andre Santana em 13/10/2014
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