MEDUSA

Eu sou tão vulnerável a sua beleza

Petrificante, o teu olhar, é como medusa

Mas tem toda a beleza de uma musa

Que deixá-me estático feito presa

Esse teu olhar me deixa sem defesa

Tal víbora quando com a presa, cruza

És soberana que do seu poder abusa

Mas tem toda a virtude das princesas

Tirana desde a ponta dos cabelos

Me prende em um eterno pesadelo

Estou desesperadamente apaixonado

Meu fado é provar de ardor e pejo

E desejar veemente quem cortejo

A ponto de ficar petrificado

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 17/10/2014
Reeditado em 20/09/2017
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