Ciência.

A mim que o tempo fora tão duro,

Quando a vida se mostrava sobranceira,

Eis que o crescer da dor me fez maduro,

E não te amar se fez coisa derradeira,

Nem a jovialidade nem o arder da cama,

Houve de deter o cumprir do destino,

Só ouço o suspiro das noites em chamas,

Que se opuseram ao amor de um menino,

A escolha se faz como certa experiência,

O amar tem como causa o crescer,

Na permuta do amor se ganha obediência,

Obedecendo a ciência do amar e do perder,

Como na vida, sigo em passos caminhando,

Escolha sofrida de perder mesmo amando,

Andre Santana
Enviado por Andre Santana em 27/10/2014
Reeditado em 11/11/2014
Código do texto: T5013293
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.