Ciência.
A mim que o tempo fora tão duro,
Quando a vida se mostrava sobranceira,
Eis que o crescer da dor me fez maduro,
E não te amar se fez coisa derradeira,
Nem a jovialidade nem o arder da cama,
Houve de deter o cumprir do destino,
Só ouço o suspiro das noites em chamas,
Que se opuseram ao amor de um menino,
A escolha se faz como certa experiência,
O amar tem como causa o crescer,
Na permuta do amor se ganha obediência,
Obedecendo a ciência do amar e do perder,
Como na vida, sigo em passos caminhando,
Escolha sofrida de perder mesmo amando,