DEVANEIO

DEVANEIO

Tudo parecia então iniciar:

O vento, tal e qual um principiante,

Uma bacia encheu e fez o mar,

Os peixes surgiram naquele instante.

Ouvia a voz do vento a sussurrar,

Dos insetos, o zumbido cantante,

As ondas do mar ali marulhar,

A vida numa orquestra esfuziante.

A sereia nadou até a praia,

Com os passarinhos pôs-se a gorjear,

Afagando uma bonita jandaia.

Deitado ali na areia a devanear

Sob um coqueiro, um jovem sorria,

Lembrando as histórias que ouviu contar!...

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 29/10/2014
Reeditado em 29/10/2014
Código do texto: T5015464
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