Claudicante.
Tenho andado claudicante no amor,
A cerca de certo sentir que me é negado,
Ó dama, digas se a soma desse meu valor,
Em ti, obter poderia um melhor resultado,
Dentro no íntimo há de ter carência,
Sobre o disfarce de uma airosa beleza,
No exterior da forma exibe tal saliência,
Que por vezes esconde a real natureza,
Sei que vossa noite na solidão se mostra,
Sobre o luar conspecto do universo finito,
Quiçá, o amor a revele então a resposta,
Pois no amar teríamos então veredito,
Assim o tempo se montra bom e ruim,
Na esperança de amá-la do início ao fim,