Dama da corte.

Vontade de beijar os olhos de minha amada,

Porque a amo tanto e é de tanto amá-la,

Pois tudo o que posso, só quero tocá-la,

Nina-la e passar-lhe as mãos toda afagada,

Quero ver-te amada e rever-te sempre,

De flor, tem comum o cheiro e acalanto,

Que mais doce de dizer, digo em pranto,

Não mais te ver seria um existir carente,

Se me pedirem o que és pra mim, direi,

Em longas lágrimas procurarei ser sucinto,

Direi: ela é a dama da corte eu sou o rei,

E não te amar seria tragédia, não minto,

Que eu possa dizer do amor o que sei,

E traduzir a verdade do que sinto,

Andre Santana
Enviado por Andre Santana em 06/11/2014
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