Dama da corte.
Vontade de beijar os olhos de minha amada,
Porque a amo tanto e é de tanto amá-la,
Pois tudo o que posso, só quero tocá-la,
Nina-la e passar-lhe as mãos toda afagada,
Quero ver-te amada e rever-te sempre,
De flor, tem comum o cheiro e acalanto,
Que mais doce de dizer, digo em pranto,
Não mais te ver seria um existir carente,
Se me pedirem o que és pra mim, direi,
Em longas lágrimas procurarei ser sucinto,
Direi: ela é a dama da corte eu sou o rei,
E não te amar seria tragédia, não minto,
Que eu possa dizer do amor o que sei,
E traduzir a verdade do que sinto,