Além da morte.

Posto que é fogo o que arde sem se ver,

A brisa fina a noite não escusa a cair,

Indômito é o amor que julga sem saber,

A rubra face do amar que está por vir,

A noite em astros põe-se a subverter,

E podes ver em mim o crepuscular,

O dia no alfanje do amanhecer,

No frêmito ínterim do verbo amar,

O dia se extinguindo no sol poente,

No repouso dos ramos as despedidas,

A mocidade ígnea é o que nos prende,

Na estação do ano, e por toda vida,

Eis que é amor o que se faz forte:

amar é o que nos uni além da morte,

Andre Santana
Enviado por Andre Santana em 10/11/2014
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