Tal Bocage sou ou ainda mais
Tal Bocage sou ou ainda mais
Que ama junto ao pé do sacrifício
Anelo ao mesmo tema deste oficio
Me lanço em precipícios mais letais
Eu vivo nas moradas sepulcrais
Terra cruel a razão do meu suplício
Mas tomado de paixão, é feito vicio
Eu como lado a lado aos comensais
Beleza do amor é feito neve
No centro incandescente do inferno
Sofremos os rigores do inverno
Por fogo fátuo, sempre breve
Mas eu não sou da morte subalterno
A vida é para aquele que se atreve