Ó sombras, amarguras, tormento, pranto

Ó sombras, amarguras, tormento, pranto

Ondas turbulentas, fúrias, maremoto

É convulsão de tormentos, remoto...

...é a minha lucidez como acalanto.

Terminais chagas são meus desencantos

Pra sufocar as memorias eu sou devoto

Enterrando dentro de mim meus terremotos

Os vendavais de agonias que suplanto

E escorrerá meu sangue no poema

Cravando em minhas cruzes meus dilemas

São vozes que blasfemam o Sempiterno

E são meus dias amargos por consorte

Que nada há de me acrescentar na morte

Pois vivo cada dia um novo inferno

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 20/11/2014
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