É Estranho...

É Estranho…

(Soneto)

É estranho ser Poeta para a gente,

Que não consegue ser assim, sensível;

Que desconhece a fonte do invisível…

Nem sequer a contempla casualmente.

É estranho, acharem sempre não plausível

Tudo aquilo que escrevo claramente;

Dizendo que sou Homem deprimente,

Porque transformo em dito o que é indizível!

É estranho ser parteiro de ilusões…

De Mulheres, espectros que me imploram

Para fazer nascer seus embriões!

É estranho confirmar o quão me ignoram…

Quando eu partilho de éter sensações,

Que me fazem curar e revigoram!

André Rodrigues 20/11/2014

Dom Poeta
Enviado por Dom Poeta em 20/11/2014
Reeditado em 20/11/2014
Código do texto: T5042521
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