ADÁGIO (Poesia de amor e tormento)
ADÁGIO (Marta Cosmo)
Que o espaço que adormece sob nossos pés
indique as coordenadas que separam nossas almas!!
Que o tempo insondável, pardoxal como o aloés,
aponte a fronteira entre o cedo e o tarde!!
Que você, diga-me tão somente, Amor D'Alma,
com quem devo negociar tua vida, tua alma.
Se com Deus ou o Diabo. Não importa a minha sorte...
Juro-te: arranca-te-ei dos braços da Morte!
Diga-me, meu caro Adágio,
que diante de todos os obstáculos, abismais, escarpados
nosso amor é sempre forte e nunca frágil.
Diga-me que lutará valente ao lado de sua consorte
que vencerás por nós, que viverás para mim,
Ou divida comigo as sementes da morte!