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- Estátua de bronze de Tom Jobim, na Praia de Ipanema, RJ. 





VINT’ANOS SEM O TOM [549]
 
 

No ar da Bossa Nova em que se foi,
a dedilhar seus sons, faz vinte anos,
sei que o maestro não bancou o boi,
senão o menestrel, com novos planos.
 
 
Um querubim, de muitos dons humanos,
com o pinho tão boêmio, que se doe,
ou com o piano de sonidos lhanos,
digno de quem daqui jamais revoe.
 
 
E Tom Jobim, pimpão, à mão de Deus,
regendo um musical, lá, bem feliz,
frente ao Vinícius, mais demais ateus.
 

Em festa os céus, os anjos encantados,
aos sons do Tom e sob a voz de Elis,
e os santos todos, bobos, deslumbrados!

 
Fort., 10/12/2014
 
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Recebi esta mensagem muito gentil da nossa colega recantista MANOELA SOUSA e aqui agradeço com muita veemência. Grato, minha estima e grande abraço, GS.

"Mensagem:

Boa noite! Eu vim apenas pra parabenizar pelo belo soneto que fizeste em homenagem a Tom Jobim. Amei ler seu texto!!! Pena não está aberto pra comentários.

Obrigada!


Manoela Sousa" 
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 10/12/2014
Reeditado em 10/12/2014
Código do texto: T5064524
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