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- Estátua de um DEDO, erguida em Brasília, em homenagem ao político brasileiro, o mais lídimo representante do traidor Joaquim Silvério dos Reis.
O DEDO-DURO [553]
Se há traste ruim e sem futuro,
que só cabe num fundo de lixeira,
esta coisa se chama dedo-duro,
o calhorda do mal a sementeira.
E, jogado no lastro de um monturo,
no tal gajo nem pousa a varejeira;
ela teme tombar de corpo duro,
tanto o vírus lhe bota desgraceira.
Foi comum a macabra da figura,
lá nos tempos de cão da ditadura,
só que os judas persistem camuflados.
Dedo-duro, na minha recontagem,
das calúnias faz mestra personagem
– o ínfimo pior dos renegados.
Fort., 20/12/2014.
- Estátua de um DEDO, erguida em Brasília, em homenagem ao político brasileiro, o mais lídimo representante do traidor Joaquim Silvério dos Reis.
O DEDO-DURO [553]
Se há traste ruim e sem futuro,
que só cabe num fundo de lixeira,
esta coisa se chama dedo-duro,
o calhorda do mal a sementeira.
E, jogado no lastro de um monturo,
no tal gajo nem pousa a varejeira;
ela teme tombar de corpo duro,
tanto o vírus lhe bota desgraceira.
Foi comum a macabra da figura,
lá nos tempos de cão da ditadura,
só que os judas persistem camuflados.
Dedo-duro, na minha recontagem,
das calúnias faz mestra personagem
– o ínfimo pior dos renegados.
Fort., 20/12/2014.