Imagem do Ask / www.primeirodeabril.com.br 



- Estátua de um DEDO, erguida em Brasília, em homenagem ao político brasileiro, o mais lídimo representante do traidor Joaquim Silvério dos Reis. 





 
O DEDO-DURO [553]
 
 

Se há traste ruim e sem futuro,
que só cabe num fundo de lixeira,
esta coisa se chama dedo-duro,
o calhorda do mal a sementeira.
 

 
E, jogado no lastro de um monturo,
no tal gajo nem pousa a varejeira;
ela teme tombar de corpo duro,
tanto o vírus lhe bota desgraceira.
 

 
Foi comum a macabra da figura,
lá nos tempos de cão da ditadura,
só que os judas persistem camuflados.
 

 
Dedo-duro, na minha recontagem,
das calúnias faz mestra personagem
– o ínfimo pior dos renegados.
 

Fort., 20/12/2014
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 20/12/2014
Código do texto: T5075766
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.