SONETO: A O TAGARELA

Eu venero a discrição

Algo de muito valor

Pois quem fala, sem pudor

Não respeita a perfeição

Sempre escuto o coração

Para falar, sem temor

E provar com todo amor

Minha rara erudição

Meu espirito se abespinha

Com quem só fala abobrinha

Pensando que está correto

Eu sempre busquei lisura

Para demonstrar cordura

E não ser, tão indiscreto

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 21/01/2015
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