´´MEU VELHO RECIFE ...´´
Pelas ruas desertas das noites sombrias
Do Recife Antigo, tantas recordações...
o vento entoando, antigas canções,
Repletas de amor e de hamonias
Do simplório torvelinho de melancolias
Surgem lembranças, contemplam-se, casarões
Erguidos em épocas das elucubrações,
Hoje que pena!, estão todas vazias.
A Orquestra de Frevo rememora cenários,
Vividos outrora por poetas solitários
Em que o encanto resplandece o valor.
Desse Recife, berço áureo de luz.
É no teu passado que cravo minha cruz.
É a ti que eu declaro, meu eterno amor.