GEMIDOS

Há um Céu além de todas as incertezas?

Porque no agora, rastejam minhas dúvidas...

E o meu ventre, no pó, só gera profundezas

Que produzem o mel das minhas angústias.

Há mãos que acariciem minha mentira?

Pois, produzo um inferno de inverdades

Praqueles escondidos em suas vaidades.

E onde estará a verdade consentida?

Há um perdão pra essa hora inconsciente?

E, um consciente, há? Que invada o meu pavor

E avassale minhas ideias inconsequentes,

Mostrando onde reside a certeza, o amor.

Onde, por menor grau que seja, haja a pureza

De um amanhecer longe de toda essa “gentileza”...

Professor Daniel Silva
Enviado por Professor Daniel Silva em 17/02/2015
Reeditado em 17/02/2015
Código do texto: T5140313
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