´´ PELO RECIFE...´´
Minha alma anda caminhos distantes,
Para encontrar grandes esperanças,
Vindas do Morro dos Ventos Uivantes,
E abraçar em vida, antigas lembranças,
Meu ser de poeta nunca como antes,
Projetado esteve em aventuranças,
Perene nas vias dos tempos constantes,
Quão Vigílio e Camões! nas andanças,
No Recife vivo num claustro enleio.
Preso nas grades da eterna saudade,
Um Salmo de Amor solitário eu leio.
Que enobrece o tempo dessa Cidade.
Igual Castro Alves, sereno passeio
Pelas tuas ruas densas de eternidade.