A DESPEDIDA...

A cátedra poética estar, então, vazia;

Outro gênio não poderá jamais suprir

A vaga que deixara antes de partir;

O poeta no cenário fausto da poesia

Deixastes-nos; pois, enfim, quem diria.

Que aquele que nos fez tantas vezes rir

Nem sequer deu-me a chance de me despedir,

Talvez não quisesse tola esta fantasia

Pois; que fique na arca da aliança

Para a ressurreição a eterna esperança

Que Jesus o sábio e maior profeta;

Ressuscitar-lhe-á com o brioso uniforme.

Do berço frio da cova que hoje dorme

A mente esperançosa de um poeta.

José Turflay Albuquerque
Enviado por José Turflay Albuquerque em 25/02/2015
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