ETERNAMENTE...
A lira de camões sobre seus braços.
Para poetizar os versos mais bonitos.
Com rimas clássicas e repentes eruditos
Ditos nos tempos; perdidos nos espaços,
Como no apagar dos obsoletos traços
Das dimensões extremas dos infinitos
Pois, os teus versos por Deus serão inscritos.
Nas páginas dos fabulosos calhamaços;
Noutras letras serão lidos pelos anjos
Na abobada celeste; onde os arcanjos
Escrevem em todas as línguas repentes seus
Sobre venábulos dos chãos verdes dos jardins
Para na ressurreição então Luiz Martins
Declamá-los na presença então de Deus.