Futuro negro

O tempo indiferente, urge, avança

Fadado a cordilheira do futuro

Este senhor em becos obscuros

A me roubar os tempos de criança

Quanta ventura eu levo na lembrança

É meu conforto nesses meus dias duros

Tornou-me o tempo pro mundo maduro

Retendo o meu sorriso da herança

Saiba valer da vida os bons momentos

Que o tempo nos reserva céus cinzentos

E feito vento nos desaba a estrutura

Ó cruel sorte nos investe de feridas

Ruma o futuro para um beco sem saída

D'um amanhã que feito sombras se afigura

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 02/03/2015
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