Felina! De onde vem esta força
Que despejas sobre o meu querer?
Continue! Não pare ou distorça,
Palavras roubadas no entorpecer.

São delírios da alma inda moça
Diante de um inefável prazer.
Não há em mim nada que não torça,
Pra minh’ alma teu corpo merecer.

Tu és divina, bela, saliente!
O teu corpo atua com requinte.
Não suporto mais teu corpo quente,

Explodirei meu gozo no acinte
Da súplica do corpo carente:
Estanquem o momento seguinte!