Soneto de um Vislumbre dos Véus da Vida

O dia renascendo e houve procela

na madrugada, rugir de trovoada;

floriu a estrela tão molhada e bela

enquanto a cantilena era entoada.

Vastidão de sonhos velados pluviais

enquanto a aranha vai tecendo sua teia,

é a seara prosaica dos matagais,

é o deleite esperando fragosa ceia.

O dia renascendo e há outro soneto

que conta sílabas, conta horas nuas

e o caminhante diuturno dessas ruas

carrega histórias, distorce o vento,

carrega os sete véus dos elementos

onde o mistério é a fuga dos tormentos.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 12/03/2015
Código do texto: T5167069
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