Tuas Mãos

Mãos macias, macias mãos morenas,

Mescladas, milenares, machucadas!

Mãos, que unidas, são duas cantilenas,

Nas vozes dos vulcões, vulcanizadas!

Mãos divinas, magníficas, pequenas,

Mortíferas, vivazes, veneradas!

Mãos que são duas asas de falenas,

No templário das almas, adoradas!

Mãos que velam velozes e vibrantes,

Volúveis mãos de estrelas adornadas,

No rastro de relíquias rutilantes!

Mãos dengosas, dolentes, delicadas...

Pomposas mãos, plausíveis, palpitantes,

Em pacto no meu peito, arrebatadas!

Fabio Santos,

11 de março de 2015.

Fabio Los Santos
Enviado por Fabio Los Santos em 12/03/2015
Reeditado em 12/03/2015
Código do texto: T5167432
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