SOFRIMENTO

Jamais havia sofrido por amor

Até ouvir de ti o não definitivo.

Jamais, antes, eu sentira tanta dor

A me atingir feroz, como um castigo.

Tu sabes que te amo e não te importas,

Entraste, amor, sem me pedir licença,

Invadiste meu peito sem bater à porta

E destruíste toda a minha crença.

Fico procurando em ti, mil defeitos

Na tentativa de diminuir-te tanto...

Tento tirar da mente este teu jeito,

Esquecer de vez o teu encanto...

Mas basta olhar-te para ver desfeito

Meu intento, e cair em pranto...

Luz de Outono
Enviado por Luz de Outono em 08/06/2007
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