Soneto da pedra bonita

Amo-te tanto que prefiro ter

A solidão de um penar no deserto

Do que sofrer por um amor incerto

Dor no peito que não posso conter

Quero-te tanto que não sei deter

Minha vontade de lhe ter por perto

No coração desejo tal aperto

Na minha vida poder-te reter

Porém a chance não seja possível

Pois meu retorno tenha sido lento

E minha felicidade perdida

Acredito sempre no impossível

O seu calor,meu verão um alento

no meu vagar em amar sem medida