O SORRISO


Foi  de um Serafim
Que me veio em herança:
Tristeza sem fim,
Fere a alma, e a balança.

Ele a transferiu
Docilmente à criança
Que à vida sorriu...

E ao ver a esperança
Só, e de depender
Dela e de mim, rir;

Pude perceber
Não ser meu o sorrir
Nem o entristecer;
A fé é o riso a abrir...

José Carlos De Gonzalez
Enviado por José Carlos De Gonzalez em 14/06/2007
Reeditado em 14/06/2007
Código do texto: T525997
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