DE FATO - Poesia nº 46 do meu primeiro livro "Em todos os sentidos"

Antes que o se arrepender, a ti, venha,

Faça o bem, quem por mal, bem não te faça;

Mas não atice o fogo com mais lenha,

Ou arrisca-te a queimar tua carcaça!

Em muitas mágoas antes que se afogues,

Das saudades ruins que desenlaça;

Com o amor nunca mais brincando jogues,

Porque pode ser teu preço a desgraça!

Também, depois que o mal, se tenha feito,

O chorar..., não, não é nenhum proveito,

Pois, tarde se lamenta uma verdade!

Também, depois que a vida nos ensina,

Que morreremos por escrita sina,

Só nos sobrará a conformidade!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 02/06/2015
Código do texto: T5263768
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