após

Aconteceu, porém o que há de se fazer?

para que, porque ou por onde passa?

num ato não há muito o que perder

além da típica e própria desgraça

Tantos desejos, para que se querer?

falhas e erros por tudo que se faça!

num segundo, inexistência do ser;

uma lágrima desce, o clamor passa.

ambíguo, indefinido e aberto

um vazio que sangra e evidência

Lúcido? Talvez estivesse certo

Viver nem sequer mais um dia

Não dou adeus pois nunca estive perto

mas, pelos deuses! como eu queria...