Não tenho no futuro esperança

Não tenho no futuro esperança

O apreço que eu tinha no passado

Cambaleando, em passos tão cansados.

Deixando os meus sonhos de criança

Com a alma revestida de pecados

Descrente sou dos ventos de mudança

Ninguém para guardar-me na lembrança

Um pária um maldito, um desgraçado.

E é tão difícil não ser abatido

Se os meus passos sempre são pra trás

Meus dias são cinzentos, sempre iguais

Meu reino esta desolado, destruído.

Mas se acaso a divindade me der Paz

Eu ergo destas cinzas renascido

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 21/06/2015
Reeditado em 21/06/2015
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