Pesadelos
Nos encantos óleos da luz tardia
Meu delírio ideal, como brilho arde
Por toda a etérea terra do árcade
Nos ruídos do caos no escuro irradia.
As máquinas mortais da alegoria
Fizeram as asas do anjo covarde
Para galgar as trevas do Érebo tarde
Onde o clarão do pesar era da vadia.
Do buraco dos ímpios felinos
Os malditos vieram claros e salinos
Com flama e sem ação de baixo, bramindo.
Nos fogos do medo neste segredo envolto
Teu cadáver era o saco de pancadas solto
Mais repugnância no tormento fecundando.
DR DMITRI