´´O nascimento´´
Saia dentro um luminoso nevoeiro,
Uma figura de grandeza indizível,
Quem será! Este terno mensageiro.
Prenunciando o Cristo imperecível,
Um arcanjo aureolado e verdadeiro!
Que desceu numa nuvem invisível,
Para contemplar o advir dum luzeiro,
No ígneo alvorecer incognoscível,
Como um sol que nasce dia após dia,
Eternamente nos lábios de criança.
Era o filho de José e de Maria,
Que no dilúculo cheio de pujança,
Numa pobre manjedoura nasceria.
Trazendo ao mundo à luz da esperança.