ESPERANÇA

Vejo a tarde morrer. Com ela sonhos...
que alimentei tanto tempo. E agora,
os vejo ruirem, um a um, tristonhos
e com a tarde, se irem... embora.

O sol caminha lento, dá sua despedida,
se esconde na montanha e deixa no céu
sua marca, incandescente, refletida
como se a vida se esvaísse em fogaréu.

 Os sonhos, descem da alma e se perdem
na montanha das ilusões que criei,
ficando pelo caminho, arrefecem

de esperar... Mas o sol, amanhã retornará
em novo dia, trazendo outros sonhos que terei
porque esperança em mim, jamais fenecerá!

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Eis a belíssima interação da  amiga Adria:

ALENTO 


Lento, o Sol desce sobre as colinas,
Na cidade tão bela e luzidia,
Os raios no céu, trazem a nostalgia...
E tanta melancolia nos ensina.

Os sonhos se vão, sem adrenalina,
As perdas se tornam inevitáveis,
Não há como reter, são incontáveis,
as lágrimas caem com indisciplina.

Olhos tristes, em vão tentava esconder,
A dor de um amor já despedaçado,
Qual Ator que deixou a claridade.

Mas os raios da esperança vão tecer,
No amanhecer, novo ato: esperado:
A esperança traz o alento da amizade!
                                                     Adria Comparini




 
Simplesmente Romântica
Enviado por Simplesmente Romântica em 05/07/2015
Reeditado em 09/07/2015
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