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SERENIDADE
 
 
É o botão da roupa que ganha vida
Insiste encaixar-se na casa doutro
Foge jogando-se dum lado e outro
Teima, fingindo ter outra medida
 
São os olhos cansados, irrequietos
Negando-se às cores e formatos
Mas captando a aura de imediato
Logo sentindo a alma por completo
 
É um corpo arqueado, bem mais frágil
Do que outrora tão esguio e ágil
Em oscilantes fluxos de memória
 
Enquanto criação é sem igual
Corpo de grandeza monumental...
É o invólucro vivo da história!