´´O velho Simeão...´´

Por detrás do arbusto daquela estrada,

Apontava inopino o tão lendário,

Mausoléu de Raquel bela, a amada,

Que indicara o algar do último ossuário,

Sofrera tanto entre a cruz e a espada,

Por benjamim, filho de seu berçário,

Porém em Nicanor logo na entrada,

Havia um ancião as portas do templário,

De aspecto venerando, a pele fina.

As longas barbas brancas clareando,

A cair-lhe sobre a face cristalina.

Sua existência profética expectando,

A enunciação da estrela vespertina,

Era a Cristo que estava contemplando.

José Turflay Albuquerque
Enviado por José Turflay Albuquerque em 17/07/2015
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