VERNIZ SOCIAL

És o que não existe

Deixaste de ser alguém

O valor que te consiste

Deixou o ser, pra ser o que tem (ou não tem)

Pobre glamourosa imagem

Que só a hipocrisia conquista

Em seu deserto, a miragem

É quem alimenta sua vista

Quão bela a força da discrição

Bem como sedutor a simplicidade

No mais, engodo da simples paixão

Humildade transbordando no coração

É a plástica a embelezar a beldade

Digna de majestosa admiração

Jairo Lima
Enviado por Jairo Lima em 18/06/2007
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