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SONETO AO DINHEIRO [595]

               Para os da Lava Jato
 


Ó vil metal, por que corrompes tanto,
tanto e demais te arranchas em tesouro,
à mão dos que detêm seu mar de ouro,
lá onde o fausto impera em cada canto?
 

Tu amas espichar da plebe o couro
e ao rico dás o cetro, a cruz do santo;
do reino universal tu tens o manto,
altas façanhas de um soldado mouro.
 

Mas, corruptor, fabricas mercenários,
e levas potentados à masmorra,
velhos comunas e reacionários.
 

Compras um tudo, tu és tão supimpa,
e dás ainda a magra da cachorra
ao que não quer a paz, de cara limpa.
 

Fort., 04/08/2015.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 04/08/2015
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