Na negra noite em que passeio só
Até a brisa me corta funesta.
Não sei se vou ou se jazo nesta,
Tamanha a dor, a pena e a dó.
 
Emaranhados, atados por um nó,
Há muito nos levaram a festa.
Sofrer por ti na vida é o que resta,
Não quero a vida quero virar pó.
 
A esperança de tê-la comigo,
Morreu antes deste meu desejo.
Sem teu rosto foi-se meu abrigo,
 
Minha partida será sem cortejo.
Sem o amor nem de um amigo,
Partirei sem ter teu lacrimejo.