Vi a cabeça curvada... braços tensos
Vi a cabeça curvada...braços tensos...
Vi seu corpo suspenso no tormentoso
Espaço escandaloso ao qual pertenço,
Tão propenso a pedido licencioso...
Triste ciclo vicioso que dispenso
Esse lenço de sangue venenoso,
Seu olhar vitorioso, de consenso....
Me convenço que o tempo está rançoso...
No sonho lacrimoso, tenho pés,
Tenho fé, lanço rede na maré ;
Sem guiné, nem arruda, avanço lento.
Sonolento... ergo o olhar, ergo meu braço
Sinto o espaço pr’um verso sem cansaço.
Faço um laço no lenço do fracasso.
Vi a cabeça curvada...braços tensos...
Vi seu corpo suspenso no tormentoso
Espaço escandaloso ao qual pertenço,
Tão propenso a pedido licencioso...
Triste ciclo vicioso que dispenso
Esse lenço de sangue venenoso,
Seu olhar vitorioso, de consenso....
Me convenço que o tempo está rançoso...
No sonho lacrimoso, tenho pés,
Tenho fé, lanço rede na maré ;
Sem guiné, nem arruda, avanço lento.
Sonolento... ergo o olhar, ergo meu braço
Sinto o espaço pr’um verso sem cansaço.
Faço um laço no lenço do fracasso.