Na Sacada EC


Ao abrir a janela, o que esperava?
Não sei. Talvez espanto da magia
Do dia, que com a luz é só alegria,
Que guia meu olhar e em tudo crava.

Então molhei o pranto que alinhava
A poesia que nasce sem vigia,
E o poeta aceita a supremacia
D’universo, com toda a sinergia.

Na sacada, ali em pé, deixei o vento
Secar meus olhos úmidos de emoção
Pr’um olhar sem limites, mais atento.

Na sacada, descubro que não crio
Nada; a poesia está nessa amplidão
Que o Criador oferta e me extasio.


 
Este texto faz parte do Exercício Criativo - A Sacada
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MVA
Enviado por MVA em 24/08/2015
Reeditado em 24/08/2015
Código do texto: T5357273
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