Alma sem vida

Querias que sentisse o que não sente

O peito que de danos já padece

Buscou uma esperança em uma prece

Que a ventura lhe tornasse alma vivente

Tornou se a toda sorte negligente

Privando-se do mal que amor lhe desse

O mal que nenhuma alma merece

Pois é sentir no peito o amor ausente

Ditosa essa saudade do que sentia

Com a alma tão vibrante apaixonada

Porem se tornou fria e evasiva

Razão dos duros golpes que sofria

Mas o mal era o bem que te fez viva

A alma que esta morta não sente nada

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 26/08/2015
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